domingo, 29 de setembro de 2013

Quando usar me ou mim?


Ambos os pronomes são denominados de pronomes oblíquos: me é pronome oblíquo átono; mim, pronome oblíquo tônico.
Pronome oblíquo átono é o pronome usado sem preposição, mesmo que esta seja exigida; tônico, com preposição, mesmo que esta não seja exigida. Por exemplo:
  • Ela reconheceu-me.
  • Ela obedeceu-me.
O verbo reconhecer não exige preposição alguma, pois Quem reconhece, reconhece algo/alguém. Já o verbo obedecer exige a preposição a, pois Quem obedece, obedece a algo/alguém. Ambos, porém, podem ser complementados por um pronome oblíquo átono, sem preposição alguma.
  • Ela reconheceu a mim.
  • Ela obedeceu a mim.
O verbo reconhecer não exige preposição alguma, pois Quem reconhece, reconhece algo/alguém. Já o verbo obedecer exige a preposição a, pois Quem obedece, obedece a algo/alguém. Ambos, porém, podem ser complementados por um pronome oblíquo tônico, mas agora ambos com a preposição a, que é a preposição que será usada diante de um pronome oblíquo tônico quando o verbo não exigir preposição alguma.
Quando o verbo exigir outra preposição, que não a a, somente se usam os pronomes oblíquos tônicos:
  • Ela gosta de mim.
  • Ela mentiu perante mim.
  • Ela faz tudo por mim.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Adjunto Adnominal

É o termo da oração que sempre se refere a um substantivo. Vem representado por artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e numerais. Os adjuntos adnominais modificam o substantivo, qualquer que seja a função que ele exerça na oração.
Exemplos
- O alegre espetáculo começou tarde.
Alegre: Adjunto Adnominal
Espetáculo: Substantivos
- Meninos tristes chegaram.
Tristes: Adjunto Adnominal
Meninos: Substantivos
- As construções antigas eram mais trabalhadas artisticamente.
Antigas: Adjunto Adnominal
Construções: Substantivos
2) LOCUÇÕES ADJETIVAS
Era uma noite de inverno.
De inverno: hibernal
Noite: subst.
De inverno: AA (Loc. Adj.)
3)PRONOMES ADJETIVOS
Você pegou meu livro.
Meu: AA
Livro: Subst.
4) NUMERAIS
Conheço aqueles dois alunos.
Dois: AA
5) ARTIGO
Onde estão os alunos?
Os: AA
Alunos: Subst.
Os fogos iluminavam a noite.
Os: AA
A: AA
Conheci umas pessoas maravilhosas
Umas: AA
O meu estimado vizinho comprou dois papagaios.
O/ meu/ estimado/ dois: adjuntos adnominais
Vizinho/ papagaio: substantivos
As pipas coloridas contrastavam com o céu azul.
As/ coloridas/ o/ azul: AA
Pipas/ céu: subst.
RELEMBRANDO
LOCUÇÃO ADJETIVA
Lembrando: Locução adjetiva é a expressão que exerce a função de um adjetivo.
Noite de tempestade: noite tempestuosa
Pessoa com fome: pessoa faminta
PRONOME ADJETIVO
Lembrando: O pronome adj. acompanha o subst. com o qual se relaciona.
Trouxe o meu livro.
Meu:Pron. Adj.
Livro: subst.
Alguns alunos estudam o suficiente.
Alguns: PA
Alunos: subst.

sábado, 21 de setembro de 2013

Diferença entre Morfologia e Sintaxe

palavras:         Meninos   vieram
morfologia: substantivo   verbo
sintaxe:           sujeito      predicado

palavras:         Eles       encontraram   meninos
morfologia: pronome      verbo         substantivo
sintaxe:          sujeito          VTD         objeto direto

Morfologia indica a classe da palavra. Geralmente, não muda.
Sintaxe indica a função da palavra ou grupo. Geralmente, muda.

Definições na Morfologia

Substantivo indica nome de um ser ou grupo de seres.

Adjetivo    indica qualidade, estado do ser.

Numeral    indica quantidade ou posição do ser.

Pronome  fica no lugar do nome ou acompanha o nome.

Artigo        refere-se ao nome (substantivo) para definir ou indefinir.

Verbo        indica ação (cantar), estado (estar), fenômeno (chover) ou posse (ter).

Advérbio   indica ligar, tempo, modo, intensidade em relação ao verbo, ao adjetivo  ou outro advérbio.

Preposição é conectivo. Liga palavras. Principais preposições: em, a para, de com, por, sobre.
 
  Resumindo.

Morfologia (geralmente em séries iniciais): adjetivo, numeral, conjunção, pronome, interjeição, verbo, preposição, advérbio, substantivo, artigo.

Sintaxe: sujeito (oculto, indeterminado, inexistente e entre outros, predicado verbal, predicado nominal, verbo transitivo e intransitivo, objeto direto e indireto, núcleo do objeto, núcleo do sujeito entre outros...

Na sintaxe analisa a função de cada palavra, para que ela serve na frase e etc...
Já a morfologia não...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A ou Há?

A ou Há, qual devo usar?

 Para saber se você deve usar “a” ou “há” apresentamos aqui algumas dicas para facilitar a eliminação de dúvidas a esse respeito:

Usa-se “há” quando o verbo “haver” é impessoal, tem sentido de “existir” e é conjugado na terceira pessoa do singular.

Exemplo: Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.

Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”.

Exemplos: Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.

Logo, para identificarmos se utilizaremos o “a” ou “há” substituímos por “faz” nas expressões indicativas de tempo. Se a substituição não alterar o sentido real da frase, emprega-se “há”.

Exemplos: Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Substituindo por faz: Faz cinco anos que não escutava uma música como essa.

Quando não for possível a conjugação do verbo “haver” nem no sentido de “existir”, nem de “tempo decorrido”, então, emprega-se “a”.

Exemplos: Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.

Importante: Não se usa “Há muitos anos atrás”, pois é redundante, pleonasmo. Não é necessário colocar “atrás”, uma vez que o verbo “haver” está no sentido de tempo decorrido.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

»Erros Gramaticais comuns na Língua Portuguesa

Conceito de correção

Numa língua, existem vários modos de falar, determinados pela localização geográfica do falante, faixa etária, situação, nível de escolaridade, nível social dentre outros fatores. Dentre estes, existe um que se institui como língua-padrão, que corresponde ao modo de falar das pessoas de mais prestígio dentro do grupo social, quando usam a língua em situações formais.
A Gramática é fruto desta tentativa de sistematizar a língua padrão, estabelecendo normas daquilo que seria falar corretamente uma língua. Essas normas, instituídas pelo uso das pessoas de prestígio e explicitadas pela Gramática, estão sempre sujeitas a desvios em razão da heterogeneidade da fala, já que uma pessoa nunca fala do mesmo modo em todas as situações.
Conceituando correto e errado, neste contexto, temos:
* Correto: é todo uso lingüístico que segue as normas da língua-padrão;
* Errado: é todo uso lingüístico que não segue as normas impostas pela gramática.
Ainda que esses erros se situem nas mais diversas camadas da língua, em virtude de a Gramática Normativa não se basear nas situações de fala, é possível determinar alguns tipos que costumam ocorrer com mais freqüência, tomando sempre por base a língua escrita.
1. Erros de grafia: ocorrem nas mais diversas construções. Exemplo:
Comprei três quilos de mortandela. (mortadela)
Os partidos vivem a degladiar entre si. (digladiar)
O garoto foi pego roubando salchichas. Porisso, não deixe que tome conta do açougue. (salsichas / Por isso)
2. Erros de impropriedade vocabular: ocorrem quando se usa uma palavra em lugar de outra por falsa associação de sentido entre elas. Exemplo:
As lâmpadas florescentes são mais econômicas. (fluorescentes)
O criminoso foi pego em fragrante. (flagrante)
O negro tem sido muito descriminado neste país. (discriminado)
3. Erros de acentuação gráfica – ocorrem por dois motivos:
* Por desconhecimento das normas ortográficas vigentes. Exemplo:
Comprei na loja de conveniência vários ítens. (itens – sem acento)
* Por desconhecimento da posição correta da sílaba tônica. Exemplo:
As rúbricas dos documentos eram falsas. (rubrica – paroxítona)
4. Erros no emprego da crase – ocorrem por dois motivos:
* Omitindo-se o acento em situações em que ocorre a crase. Exemplo:
O Projeto Mesa Brasil está promovendo uma campanha de ajuda as crianças vítimas da seca. (ajuda a quem? Às vítimas da seca)
* Colocando o acento onde não ocorreu a crase. Exemplo:
Enviamos à V. Sª. o resultado das avaliações. (Vossa não admite artigo antes, portanto, o correto seria “a V. Sª.)
5. Erros de emprego dos pronomes: uso de um pronome com função de sujeito no lugar de um pronome com função de objeto e vice-versa.
Comprei este lindo relógio para mim usar no casamento. (para eu usar)
Comprei este lindo relógio para eu. (para mim)
6. Erros de emprego de verbos – ocorrem em três casos:
* Na conjugação verbal. Exemplo:
A polícia militar não interviu a tempo de evitar o assassinato. (verbo intervir – composto: inter / vir – passado de vir, ele veio. Então o passado de intervir é interveio)
* No tempo verbal. Exemplo:
Encontrei Alice no mesmo lugar que, anos antes, recebeu-me. (recebera)
* No modo verbal. Exemplo:
Não estou certa de que essa decisão satisfaz a todos. (satisfaça)
7. Erros de morfologia em substantivos e adjetivos – ocorrem em dois casos:
* No plural dos nomes compostos. Exemplo:
Os dois páras-choques dos carros foram atingindo na colisão. (pára – verbo parar – não vai para o plural. O correto seria “pára-choques”)
* No uso do gênero dos substantivos. Exemplo:
Mandei Larissa comprar uma guaraná na bodega. (um guaraná – palavra masculina)
8. Erros de regência verbal. Exemplos:
As madeireiras estão visando o mercado externo. (visar, no sentido de ter em vista, pede preposição “a”. O correto seria “visando ao mercado”)
As crianças assistiam o desenho na televisão. (Assistir, no sentido de ver, presenciar, pede preposição “a”. O correto seria “assistiam ao desenho”)
9. Erros de concordância verbal e nominal. Exemplos:
Vamos esperar que V. Sª. manifeste vossa escolha. (o pronome de tratamento sempre concorda com a 3ª pessoa dos pronomes. O correto seria sua escolha)

sábado, 7 de setembro de 2013

Crase

A crase é a junção do artigo








emos vários tipos de contração ou combinação na Língua Portuguesa. A contração se dá na junção de uma preposição com outra palavra.
Na combinação, as palavras não perdem nenhuma letra quando feita a união. Observe:
• Aonde (preposição a + advérbio onde)
• Ao (preposição a + artigo o)
Na contração, as palavras perdem alguma letra no momento da junção. Veja:
• da ( preposição de + artigo a)
• na (preposição em + artigo a)
Agora, há um caso de contração que gera muitas dúvidas quanto ao uso nas orações: a crase.
Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.
Como saber se devo empregar a crase? Uma dica é substituir a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.
Veja alguns exemplos: Fui à farmácia, substituindo o “à” por “ao” ficaria Fui ao supermercado. Logo, o uso da crase está correto.
Outro exemplo: Assisti à peça que está em cartaz, substituindo o “à” por “ao” ficaria Assisti ao jogo de vôlei da seleção brasileira.
É importante lembrar dos casos em que a crase é empregada, obrigatoriamente: nas expressões que indicam horas ou nas locuções à medida que, às vezes, à noite, dentre outras, e ainda na expressão “à moda”.  Veja:
Exemplos: Sairei às duas horas da tarde.
À medida que o tempo passa, fico mais feliz por você estar no Brasil.
Quero uma pizza à moda italiana.
Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Curiosidades

Qual a utilidade do dicionário, além de mostrar o significado
das palavras


Qual a utilidade do dicionário, além de mostrar o significado das palavras?
Esse livro, que tem como sinônimos desmancha-dúvidas, glossário, léxico, léxicon, pai-dos-burros, tira-teimas, tesouro e vocabulário, reúne muitos verbetes e várias outras informações importantes, embora o conteúdo de cada um deles varie conforme os autores. Geralmente, os dicionários compilam dados sobre a classe gramatical das palavras, a regência e a divisão silábica, além de trazer orientações sobre a pronúncia, os sinônimos, os antônimos e os termos derivados ou relacionados. Também é possível encontrar na maioria deles as formas feminina, plural, aumentativa e superlativa. Tudo isso é indicado com abreviações explicadas nas primeiras páginas. Portanto, consultá-las para entender tudo o que está escrito sobre determinado verbete é essencial. Por exemplo: s.2g. indica um substantivo de dois gêneros, tal como ocorre com personagem motoristaLat. (ou lat.) é referente a palavras originárias do latim, como se vê em entender ósseo.
No início dos dicionários, também podem constar explicações sobre formas das conjugações verbais, prefixos, sufixos, regras de acentuação gráfica, formas de tratamento, símbolos matemáticos e até tabelas de numerais. Alguns deles oferecem como conteúdo extra um resumo gramatical que permite sanar dúvidas sobre o emprego da crase e também do hífen (o que é bastante útil atualmente, pois, com o novo acordo ortográfico, o pequeno traço não existe mais em diversos verbetes).

Dia Nacional da Língua Portuguesa (Lei 11.310)

Você sabia que a língua nacional tem data comemorativa no Brasil desde 2006? Com a Lei nº 11.310, de 12 de junho de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei do Senado n. 149/04, de autoria do Senador Papaléo Paes (AP) que institui o dia 5 de novembro como Dia Nacional da Língua Portuguesa no Brasil.

Conheça a lei:

Institui o Dia Nacional da Língua Portuguesa.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º  É instituído o Dia Nacional da Língua Portuguesa a ser celebrado anualmente no dia 5 de novembro, em todo o território nacional.
Art. 2º  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  12  de junho de 2006; 185º da Independência e 118º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
João Luiz Silva Ferreira

Obs.: o dia 5 de novembro foi escolhido por se tratar da data de nascimento do baiano Ruy Barbosa (1849-1923), notável orador e estudioso da língua portuguesa no Brasil.



Quantas palavras perderam acento com a Nova Ortografia?

O etimologista gaúcho Cláudio Moreno contou quantas palavras da antiga grafia perderam acento com a reforma ortográfica. Moreno usou como base a última versão do dicionário Aurélio e não foram consideradas na contagem as conjugações verbais. Veja o resultado:
Paroxítonas com os ditongos "oi" e "ei" 904 palavras boia e ideia
Com trema
358
palavras
linguiça
Com "u" e "i" tônicos após ditongo 32 palavras feiura
Com acento diferencial 22 palavras pelo (substantivo)
Com o hiato "oo" 18 palavras enjoo


(O mundo animal no Português do Brasil)

                
Veja a seguir termos, ditados e expressões envolvendo diversos nomes de animais de uso frequente em nossa língua.
No linguajar do brasileiro um amigo falso diz-se "amigo da onça”. "Pagar o pato" é fazer papel de tolo, assumindo as consequências de algo que não se cometeu. “Soltar os cachorros” em alguém é o mesmo que agir de forma agressiva, por meio de insultos. E em se tratando de insultos, quando uma pessoa é considerada pouco inteligente ou ignorante, “burra”, "anta", "toupeira", “jegue”, "mula" ou "besta" são adjetivos muito utilizados para identificá-la.
Em relação às mulheres, o termo “galinha” está associado à promiscuidade, enquanto que "gata" significa uma mulher bonita. “Vaca” é um termo comumente utilizado para designar uma mulher de má índole, assim como “cobra”, “jararaca” ou “víbora”. Quanto aos homens, “cachorro” significa homem de mau caráter, "cabra da peste" é uma forma de denominar um sujeito macho, ao passo que “cavalo” ou mesmo “animal” são termos que identificam homens brutos.
Com relação à família bovina, muitos são os termos e expressões existentes. Uma pessoa que não tem opinião própria é chamada de "vaquinha de presépio", ou seja, é como se servisse apenas de enfeite. A expressão "aonde a vaca vai, o boi vai atrás" está associada a pessoas que são facilmente influenciáveis por outras. Já um "mão de vaca" é alguém muito avarento, pão-duro. A expressão "a vaca foi para o brejo", indica que algo deu errado, ou que alguém fracassou. Utiliza-se “nem que a vaca tussa" para  dizer que algo não acontecerá sob hipótese alguma. Já “conversa para boi dormir” ocorre quando uma pessoa está de conversa fiada ou mentindo.
Quanto aos insetos, uma pessoa "formiga" é aquela que adora comer doces.  Já alguém muito intrometido, é conhecido como "abelhudo". “Acertar na mosca" significa fazer tudo direitinho. Já "comer mosca" está associado a perder uma oportunidade ou ficar para trás. O ditado “Em boca fechada não entra mosca" significa que, muitas vezes, é melhor ficar calado que dizer besteiras. Um "bicho-grilo" é alguém que mora longe da cidade, ou mesmo uma pessoa que tenha estilo alternativo, como os hippies. Uma pessoa confusa, que não sabe para onde ir, diz-se que é uma "barata tonta", enquanto que o termo “lesma” caracteriza uma pessoa lenta.
Os primatas não escapam... Ser "macaco de auditório" significa estar presente em aglomerações públicas com frequência. Já  "macaco de circo" é alguém que gosta de fazer brincadeiras para agradar os outros, enquanto que “estar com a macaca" é estar nervoso, agitado.
E então, essa curiosidade não é o “bicho”, ou seja, legal?